domingo, 24 de maio de 2009
Burlesque Diva
Dita Von Teese (nascida Heather Renée Sweet em 28 de setembro de 1972) é uma atriz, modelo e popular artista burlesca norte-americana.
Fetichista assumida, Dita Von Teese é responsável pela reinvenção da estética pin-up dos anos 40 e 50 e do termo «burlesco» associado à arte ancestral do strip-tease, protagonista de espectáculos que incluem banho num copo de Martini gigante. O livro duplo Burlesque and the Art of Teese/Fetish and the Art of Teese é o testemunho ilustrado de uma sex symbol de luxo. Ela também é conhecida por ter sido casada com o músico norte-americano, Marilyn Manson. Atualmente fez tunes ao redor do globo.
Burlesque Party !!!
Seguindo os dois posts anteriores ca estou falando sobre o Fetish Burlesque...
Burlesque Fetish / Fetish Burlesco parte 2
Agora que voces ja sabem o que 'e o Burlesco, explicarei o que vem a ser o Burlesque Fetish ou Fetish pelo Burlesco.
sábado, 23 de maio de 2009
Burlesque Fetish / Fetish Burlesco
Oi Genteeeem! Que saudades!
O que é o Burlesco e o Vaudeville?
Ao contrário do que se pode pensar, o Burlesco não se trata de um grupo de strippers que se apresentam num palco, muito pelo contrário.
O Burlesco é um descendente direto da chamada Commedia dell'arte, uma forma de teatro de improviso que se realizava na Itália, muito popular entre os séculos XV e XVII. Eram pequenas companhias compostas no máximo por 10 elementos que viviam das contribuíções populares enquanto faziam suas performances ao ar livre.Versavam temas convencionais da época como o ciúme, o adultério, os afetos e mesmo alguns peças de comédias romanas e gregas perdidas no tempo. Muitas dessas peças romanas e gregas tinham personagens que satirizavam escandalos locais, eventos da alta sociedade, gostos regionais, piadas variadas de apelo cultural, etc.. Ainda hoje conseguimos identificar muitas dessas personagens que foram firmandas na Commedia dell'arte, como o Arlequim, a Colombina, o Brighella, entre outros. Ao longo dos séculos a Commedia dell'arte marcou de forma significativa muitas outras obras de arte, sendo a título de exemplo, as obras de Molièr, uma das operas de Richard Strauss, o uso de alguns personagens nos trabalhos de Prokofiev, ou mesmo mais recentemente em alguns momentos da carreira da banda de rock Queen ou dos desenhos animados na televisao, como Os Simpsons, que são uma cópia assumida de personagens da Commedia.
Sendo Commedia dell'arte uma das fontes principais de muitas das artes perfomativas modernas ( ballet, marionetes, stand-up comedy, sátira, pantomina, strip-tease, dança erótica, entre muitas outras) naturalmente ela acabou por ter expressão num país recente como os Estados Unidas da América. O Burlesco surge assim no século XIX nos chamados Music Hall dos EUA e do Canadá, sendo estes espaços um conceito inglês, onde em resultado da urbanização e da industrialização, se criou uma especie de teatro britânico de entretenimento popular composto essencialmente por música, comédia e performances especiais (muitas vindas do circo, como trapesistas, ventríloquos, comedores de fogo, marionetistas, entre muitos outros). Esses espaços surgiam como contraposição à ‘ordem dos teatros tradicionais’, sendo que nos ‘Music Hall’ se podia consumir alcool, estar em pé, sentarem-se em mesas, muito mais próximo da cultura popular da época e consequentemente menos elitista. Estes espaços foram muito populares entre 1850 e 1960 na Inglaterra, E.U.A. e Canadá. Após a IIª Guerra Mundial entram em declínio com a afirmação da televisão nas práticas culturais e com uma nova linguagem musical radicalmente diferente que surgia e encontra outros espaços para se afirmar: o rock’n’roll. No entanto, deixou um legado muito relevante na produção artística, desde a música ao teatro, sendo que o seu apogeu é considerado no período entre as duas Grande Guerras.
Ao Burlesco (que era essencialmente composto pela sátira, performances e espectáculo de adultos), nos E.U.A. e Canadá, junta-se uma linguagem especifica, mas mais escrachada, o Vaudeville (termo que foi adulterado do francês, “voix de ville”, a voz da cidade), que era uma forma de arte que se afirmou essencialmente desde o inicio de 1800 até 1930 e foi buscar as suas origens aos espectáculos que se realizavam nos saloons, freak shows e nos chamados Dime Museums (instituições criadas para o entretenimento e educação moral das classes pobres norte-americanas), bem como à literatura burlesca. O Vaudeville foi um das formas de arte mais populares nos E.U.A. nos fins do século XIX. Todos os dias nos já referidos Music Hall eram apresentados uma série de performances sem qualquer relação entre eles, desde músicos (clássicos e populares), dançarinas, comediantes, animais amestrados, mágicos, imitadores, acrobatas, pequenas peças de teatro e inclusivé a dada altura, pequenos filmes.
O Burlesco trata-se assim de uma rica forma de arte musical e comica nos Estados Unidos que remonta aos anos de 1830/40 e que se foi redefinindo ao longo de décadas até essencialmente 1960. No seu inicio, no século XIX, o Burlesco teve um papel fundamental na mudança de costumes, principalmente na visão sexual da mulher. Pela primeira vez a mulher norte-americana podia mostrar o seu corpo, facto esse que iria marcar decisivamente toda a cultura popular associada ao genero feminino, e posteriormente desenvolvida pelas chamadas Indústrias Culturais. Expressava igualmente o confronto entre a cultura aristocrata da época Victoriana e a nova cultura operária que surgia em massa. Assim, no século XIX o termo burlesco era ainda usado para um conjunto de espectáculos cómicos, que pretendia satirizar o modo de vida das elites socio-economicas dos E.U.A. e da Inglaterra. O seu sucesso junto das classes mais desfavorecidas e da classe média em muito deve a essa linguagem de crítica social em forma de comédia. A história mostra claramente isso quando olhamos para os enormes sucessos no século XIX das peças de burlesco produzidas e protagonizadas por atores da epoca como William Mitchell, John Brougham e Laura Keene.
O declínio do Vaudeville e do Burlesco inicia-se com a afirmação do cinema no inicio do século XX e com a utilização daqueles espaços populares usualmente utilizados por esses espectáculos, para a apresentação de películas cinematográficas. A competição com os preços baixos do cinema e o sucesso claramente popular do mesmo deixavam pouca margem de manobra para uma expressão artística que se tinha afirmado no século anterior. A redução dos grandes circuitos que tinham sido construídos no século XIX para a apresentação destas novas expressões de arte popular contribuíram para uma lenta decadência dessas mesmas expressões artísticas. O seu fim acelerou-se no período pós IIª Guerra Mundial, com o surgimento da televisão, redefinindo por completo as práticas culturais dos ingleses, norte-americanos e canadenses.
O Vaudeville e o Burlesco acabaram por fazer a sua migração para outras plataformas de exposição pública, como a rádio e a televisão, sendo que muitos dos programas da televisão devem a este conceito o seu sucesso, como foi o caso nos E.U.A. do The Ed Sullivan Show.
Hoje assiste-se a um revivalismo do Burlesco e do Vaudeville, que se iniciou nos anos 90 com alguns grupos interessados em renovar e revitalizar esta expressão de arte, essencialmente em Londres, Nova York e em Los Angeles. Essas iniciativas nos anos 90 de rivivalismo permitiram inspirar toda uma nova geração de performers nos E.U.A. , no Canadá e na Inglaterra, constituindo-se hoje como uma verdadeira expressão de cultural popular, à semelhança da sua origem. Hoje o novo Burlesco é composto por muitas artes perfomantivas, inter-disciplinares, incluíndo desde o striptease (de uma forma muito mais sensual e menos sexual que no seu inicio), adereços vistosos, humor negro, cabaret, magia, entre muitas outras expressões de arte perfomativa. Nova York, Los Angeles, São Francisco e Londres são hoje as cidades que mais contribuem ao revivalismo deste conceito, sendo a primeira cidade aquela que mais contribuí para isso, com a sua vida nocturna e os seus movimentos culturais.
É neste contexto que surgem novas propostas artísticas, espectáculos e festivais de burlesco, como o Tease-O-Rama, New York Burlesque Festival, The Great Boston Burlesque Exposition, Lucent Dossier Vaudeville Cirque, Yard Dogs Road Show, Miss Exotic World Pageant, etc. Inclusive, esta centenária linguagem artística que hoje se renova, encontra expressão mundial plataformas, como a utilização de todo o conceito do Burlesco nos cds da banda norte-americana Panic! at The Disco, onde participaram os Lucent Dossier Vaudeville Cirque.
Autor: Ricardo S
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Mas heim, era verdade!
CLIQUE NA FOTO ACIMA PRA BAIXAR!
Caíram na rede fotos de Rihanna nua! Nos cliques publicados pelo site Egotastic!, um acessório usado pela cantora - até então secreto - é revelado: um piercing no mamilo. Rihanna também aparece tirando fotos de si mesma em frente a um espelho em que se pode ler "I Love You, I Miss You, Rihanna". Seria uma vingança de seu ex, o cantor Chris Brown?! Ameaças não faltaram...
domingo, 12 de abril de 2009
Como NÃO fazer um filme pornô
Esta é uma história real. Os nomes não foram trocados, apenas abreviados. Fodam-se os culpados.
– Aquilo o que?
– Um contraplano! Aprendi a fazer cinema!
L. é um ex-publicitário que resolveu dirigir e produzir pornôs. Não tem talento algum pra coisa e, sejamos francos, nunca terá. Mas conseguiu vender 50 cópias de seus dois primeiros filmes, e começou a achar que o mercado brasileiro engole qualquer porcaria que tenha um casal nu e transando. Em minha benevolência, me propus a ajudá-lo numa nova produção – decente, desta vez.
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A coisa começou mal desde a seleção do elenco. Elaborei um anúncio de jornal procurando “modelos femininos para filmes eróticos, boa aparência necessária, altos ganhos”. Por questões de economia (leia-se mão-de-vaquice pura e simples), L. editou o anúncio para o mínimo de palavras: “Modelos p/ filme, altos ganhos”. Foi um inferno: metade dos aspirantes a estrela global telefonaram, nos xingando prontamente quando dizíamos que tipo de filme era. Providenciou-se um novo anúncio, mais específico: “Modelos p/ filme erótico, altos ganhos”. Outro inferno. A proporção entre os homens e as mulheres que ligavam era de gang bang: 20 para uma. O pior é que eles eram muito mais bonitos que elas!
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Selecionado o elenco, L. reuniu o pessoal para uma “oficina”. Muito justo: é terrível contratar uma atriz e descobrir, só na hora agá, que ela nem sabe gemer direito. Mas o que se viu parecia coisa de teatro de vanguarda: rapazes de cueca e moças de lingerie se esfregando numa sala às escuras. A intenção era acabar com inibições e constrangimentos, como se quem se propusesse a aparecer num pornô tivesse tais coisas. L., todo inchado, fazia pose de Stanislawsky. As moças, garotas de programa, lamentavam trocar uma noite lucrativa na Help! por aquele “teste”.
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Enfim, o dia D: as filmagens! Flat alugado, maquiadora a postos, iluminação marcada, câmeras prontas…
– Eu tô menstruada… que chato, logo hoje…
– Dhayanne? Aqui não mora ninguém com esse nome!
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Tomada 1: Panorâmica pela praia do Leblon, vista da sacada do flat. Fusão para a Mulher Mais Feia do Elenco na sacada, olhando a paisagem. Close na bunda da senhorita. Seca, magra, cheia de perebas. CORTAAAA!!!
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O parceiro da Mulher Mais Feia do Elenco seria N., call-boy, que desde o início tentou tudo para impressionar a produção:
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Passa o tempo e nada da mulherada aparecer. Enquanto isso, a Mulher Mais Feia do Elenco filma em todas as posições e cômodos possíveis e imagináveis, com os ociosos do elenco (exceto N. e seu inoperante “Zezinho”, claro). L., que fez questão de operar a câmera (“eu não tremo!”), escolhe os ângulos mais infelizes e mal iluminados para registrar. Acompanho tudo pelo monitor.
– O que? Desliga da tomada, rápido!
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Uma e meia da manhã. Parece que Mulher Mais Feia do Elenco vai mesmo ser a estrela da fita. Coitada, vamos dar-lhe algum crédito – ela se esforçou tanto! Fez sexo anal até sangrar, literalmente. “Puxa vida”, diz ela, “nunca fiz isso antes!”. Tá bem, e gnomos existem.
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Segundo dia de filmagens. O problema se repete: três marmanjos e nada de mulher. L., pensando no aluguel da câmera e desesperado demais para raciocinar, tenta em vão convencer o trio a rodar algumas cenas gay. Alguém da produção lembra de uma amiga que “talvez tope fazer”. Telefona pra ela, anda!
– Que se danem! E se contar pra eles eu acabo com a tua raça!
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Dois anos depois estou trabalhando com C., outro pseudo-diretor. E tão ruim quanto L., embora seja impossível convencê-lo disso. Ele prefere se iludir. “Meus filmes são melhores que os do Carlo Mossy”, trompeteia. Saco.
– Não, a câmera eu mesmo faço. Ela é a atriz. Foi a única que topou fazer dupla penetração.
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Segundo dia de filmagens:
– Elas vêm. Devem ter se atrasado.
– Cinco e quarenta. Liga pra elas, C.
– Vai ficar chato!
– Chato é gastar um dia de aluguel da Hi-8! Liga pra elas, C.
(cinco minutos depois)
– E aí, C.?
– Elas ficaram na praia o dia todo e não querem mais vir!
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Uma da manhã. Dia perdido. Vamos à caça de elenco num inferninho da Praça Mauá. Moçoilas graciosas passeiam de uma mesa a outra, mas C. acha melhor tratar diretamente com A. – uma bicha simpática que dubla Elymar Santos, apresenta os shows de striptease e supostamente empresaria as mulheres.
– Eu acho bobagem. Se o A. garantiu que vem, tá garantido! – diz C.
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Terceiro dia de filmagens:
– Deve ter acontecido alguma coisa. Deixa eu ligar pra ele de novo.
– Seis horas de atraso, C.!
– Alô? O A. chegou? Ainda não?
– Eu avisei! Eu avisei!
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Ah, esqueci de falar do cenário. Um apartamento despojado. Literalmente despojado. Na sala, um sofá, uma poltrona, paredes brancas, papel de presente à guisa de cortina nas janelas, e mais nada. No quarto, simplesmente nada. Até as tomadas elétricas estão sem os espelhos. Olho boquiaberto toda aquela pobreza, e alguém me cutuca.